segunda-feira, 30 de julho de 2007

A arte do insulto


No último sábado tive a oportunidade de assistir junto com minha namorada, um amigo e sua companheira o espetáculo de Rafinha Bastos, “A arte do Insulto” no Teatro Crowne Plaza, na Rua Frei Caneca. É uma apresentação de stand-up comedy, ou seja, o humorista de cara limpa no palco munido apenas de um microfone.

O show é hilariante. Rafinha Bastos é engraçado por si só. Ao olhar para ele entrando no palco a platéia já tem vontade de rir, mas deixemos isso de lado, o que improta aqui é o show. O texto utilizado é atual e aborda temas do cotidiano. Alguns mais polêmicos como religião e escolhas sexuais, outros nem tanto, como relações familiares e filas de banco. Porém não há desrespeito a ninguém.

Do começo ao fim os assuntos vão se entrelaçando e o protagonista consegue uma boa relação com o público, tanto que, durante os 50 minutos de espetáculo não vi uma só pessoa sem dar boas gargalhadas.

Indico este espetáculo há todos que gostam de comédia e vivem rindo de qualquer bobeira. Recomendo também que procurem no You Tube alguns vídeos de Rafinha Bastos. Ele tem muitas coisas boas espalhadas pela net.

Para mais informações:
http://www.rafinhabastos.com.br/

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Favoritismo nunca mais


O favoritismo nunca foi aliado da seleção brasileira. Na maioria das competições na qual entrou como favorito ao título acabou fracassando. Basta lembrar, por exemplo, o grande time de 1982, com Zico, Sócrates, Falcão, Chulapa e companhia, e em 1998, com Ronaldo, Roberto Carlos, Rivaldo, entre outros.

Por outro lado, algumas conquistas importantes vieram em condições adversas. Nas Copas de 1994 e 2002 as equipes se classificaram com grande dificuldade nas Eliminatórias, chegaram ao Mundial sem qualquer badalação e se sagraram campeãs. Sempre que o time está desacreditado, recebendo fortes críticas da mídia e sem nenhuma perspectiva é quando as vitórias aparecem. E assim se fez novamente nesta Copa América.

O time comandado por Dunga recebeu muitas críticas. Muitos diziam ser um time fraco, sem padrão tático e com jogadores de baixo nível. Concordo em alguns pontos, principalmente sobre jogadores sem cacife para vestir a amarelinha, como Afonso, Doni, Fernando e Helton.

No entanto, a força de vontade, a garra e a união do grupo fizeram a diferença. Essas características saltaram aos olhos na final diante dos Argentinos. Logo contra eles, a seleção com mais raça e brio dentre todas.

Parabéns ao Brasil e, principalmente, aos jogadores brasileiros – em especial Mineiro e Josué, gigantes na marcação do meio campo -, que jogaram com fome de vitória, coisa que faltou aos argentinos.

Se para a seleção brasileira ser campeã é preciso ser criticada e jogar sem o apoio do torcedor, que o time vire “mulher de malandro” e saia vitorioso em todo torneio.